Impeachment: Comissão escuta primeiras testemunhas de acusação

Comissão do Impeachment no Senado começa a escutar nesta quarta-feira (8) as primeiras testemunhas de acusação, entre elas, o procurador do Ministério Público junto ao TCU, Júlio Marcelo de Oliveira e Antônio Carlos Costa, auditor do TCU.

A presidenta Dilma Rousseff participa do encerramento da Cúpula Empresarial Brasil-China, no Palácio do Itamaraty (José Cruz/Agência Brasil)
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Comissão do impeachment no Senado começa a escutar nesta quarta-feira (8) as primeiras testemunhas de acusação. Entre elas, o procurador do Ministério Público junto ao TCU, Júlio Marcelo de Oliveira e Antônio Carlos Costa, auditor do Tribunal Por Redação Nesta quarta-feira (8), a Comissão Processante de Impeachment do Senado escutará as primeiras duas testemunhas de acusação do processo, ambas do Tribunal de Contas da União (TCU), indicadas pelos advogados de acusação Janaína Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior. Outras 3 testemunhas, da Secretaria do Tesouro Nacional, também serão ouvidas pela comissão: Rogério Jesus Alves Oliveira, Adriano Pereira de Paula e Otávio de Medeiros. Durante a oitiva, a ordem de perguntas prevê que fale primeiro o relator, em seguida os senadores inscritos, depois os denunciantes e por fim a defesa da presidenta Dilma Rousseff. Cada inquiridor terá até 3 minutos para formular pergunta e as testemunhas terão 2 minutos para responder, havendo possibilidade de replica. A previsão para a finalização das oitivas é 17 de junho, cabendo extensão do prazo, se necessário, de acordo com o relator, Antônio Anastasia (PSDB-MG). Para a comissão, a votação final, que decide o futuro da presidenta e do governo, deve acontecer ainda em agosto. Decretos e testemunhas Por unanimidade da Comissão de Impeachment, a pedido da defesa e denuncia, serão considerados e avaliados apenas quatro dos decretos de crédito suplementar pelos quais a presidenta Dilma Rousseff responde por crime de responsabilidade. Com a mudança, a denúncia e defesa terão o direito a apresentar até 40 testemunhas. A decisão prevê a redução do número de testemunhas de ambos os lados e poderá apresentar até 32 testemunhas sobre os decretos e mais 8 sobre o crédito do Plano Safra. Foto: José Cruz/Agência Brasil *Com informações de Agência Brasil