Jacques Wagner: não há como a Frente Ampla prosperar com Ciro Gomes

Senador destacou o governador do Maranhão, Flávio Dino, para compor a Frente; sobre uma possível candidatura de Luciano Huck, o petista afirmou que “um belo cantor não necessariamente será um bom político”

Foto: PT no Senado
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O Senador e ex-governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), declarou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que o momento não é o ideal para discutir nomes de presidenciáveis, mas ressaltou que o PT possui alguns quadros com legitimidade para ser apresentados à sociedade.

"O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad teve 47 milhões de votos. Eu tenho governadores do Nordeste que têm uma pontuação muito boa, particularmente três: da Bahia (Rui Costa), do Piauí (Wellington Dias) e do Ceará (Camilo Santana). Então, tenho quadros políticos que podem ser apresentados à sociedade", disse.

Wagner também comentou sobre a possibilidade de o PT abrir mão da cabeça de chapa em prol da construção de uma Frente Ampla.

"O nome do Flávio Dino (PCdoB), como governador do Maranhão, é sempre um que circula. O Ciro Gomes (PDT), evidentemente, está colocado, mas ele está fazendo uma política de isolamento do PT, então não vejo como prosperar".

Sobre uma Frente Ampla com o apresentador de TV Luciano Huck, o senador afirmou que é preciso "conhecer as ideias dele para saber se é uma candidatura" e afirmou que um "belo cantor não necessariamente será um bom político".

A respeito de uma possível candidatura do ex-presidente Lula, Jacques Wagner comentou que, primeiro tem que "saber dele" e, caso recupere os seus direitos políticos, e se tiver vontade de ser candidato, "dentro do PT ele seria natural".