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Parlamentar fez um resgate histórico da perseguição religiosa no país e comentou o episódio em que a modelo transexual Viviany Beleboni se apresentou 'crucificada'. "Isso não é intolerância religiosa. Intolerância é, por exemplo, um pastor chutar a imagem de Nossa Senhora Aparecida, ou queimar imagens sacras católicas, ou invadir um terreiro de candomblé"
Por Redação
Na última quarta-feira (10) o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) concedeu uma entrevista e, em uma das perguntas, tratou sobre a questão da intolerância religiosa. Perguntado sobre se acredita que no Brasil haja intolerância religiosa, o deputado não pestanejou em afirmar que sim, existe, e que ela historicamente esteve ligada à religião católica.
"Houve um tempo em que a religião católica era a religião oficial do Brasil e as outras religiões eram perseguidas. Não só as de matriz africana mas os próprios evangélicos eram perseguidos", disse.
Wyllys atentou, no entanto, para o que chama de "falsa intolerância religiosa". Como exemplo ele citou o caso da transexual que fez uma performance simulando uma crucificação na Parada Gay de São Paulo e foi acusada de atacar a igreja católica com o gesto.
"Isso não é intolerância religiosa. Intolerância é, por exemplo, um pastor chutar a imagem de Nossa Senhora Aparecida, ou queimar imagens sacras católicas, ou invadir um terreiro de candomblé (...) Dizer que os judeus são culpados pela morte de Jesus, e com isso alimentar um antissemitismo odioso contra a população judaica, seja étnica, seja religiosa", explicou.
Confira a íntegra da entrevista.
Vamos esclarecer de uma vez por todas o que é intolerância religiosa? Vejam um trecho dessa entrevista que concedi a uma rede de televisão católica! Posted by Jean Wyllys on Wednesday, 10 June 2015 Foto: Reprodução