Jean Wyllys diz que Psol é contra proposta de Luciana Genro de antecipar eleições

"A proposta que ela [Luciana Genro] divulgou não é a posição do Psol. Em seu congresso nacional, realizado no último final de semana, o partido ratificou sua posição contra o impeachment e sua decisão de não participar de nenhuma manifestação em defesa do impedimento da presidenta ou em defesa do governo", escreveu o deputado federal em sua página oficial no Facebook.

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"A proposta que ela [Luciana Genro] divulgou não é a posição do Psol. Em seu congresso nacional, realizado no último final de semana, o partido ratificou sua posição contra o impeachment e sua decisão de não participar de nenhuma manifestação em defesa do impedimento da presidenta ou em defesa do governo", escreveu o deputado federal em sua página oficial no Facebook

Por Redação

Em post na sua fanpage, o deputado federal Jean Wyllys (RJ) afirmou, nesta quinta-feira (10), que seu partido, o Psol, é contrário à convocação de eleições gerais para 2016, ano em que ocorrerá o pleito municipal. A proposta havia sido feita também no Facebook por Luciana Genro, ex-candidata à presidência pela mesma legenda, que sugeriu que a "derrota do impeachment seja acompanhada pelo governo Dilma assumindo a responsabilidade de propor que as eleições municipais de 2016 se transformem em eleições gerais para renovar todos os parlamentos e o Poder Executivo".

"Eu respeito muito a Luciana, é minha companheira e amiga e fez uma belíssima e corajosa campanha nas eleições presidenciais de 2014 como candidata do Psol. Contudo, dessa vez, discordo dela. Aliás, a proposta que ela divulgou não é a posição do Psol. Em seu congresso nacional, realizado no último final de semana, o partido ratificou sua posição contra o impeachment e sua decisão de não participar de nenhuma manifestação em defesa do impedimento da Presidenta ou em defesa do governo", escreveu Wyllys. "Minha posição é que tanto a Presidenta quanto o resto dos representantes eleitos pelo povo devem cumprir seus mandatos como ordena a Constituição. No Brasil não existe a revogação de mandatos."

Genro foi bastante criticada nos comentários de seu post. "Cara Luciana: sou filiado ao Psol e fui seu eleitor na última eleição. Apesar disso (ou, talvez, justamente por isso), devo dizer que sua declaração é infeliz e inoportuna", declarou um usuário do Facebook. "Ainda que estejamos insatisfeitos com a gestão, não podemos esquecer que essa presidente sofre um boicote, desde a reeleição. Qualquer antecipação das eleições é validação do golpe, mesmo que o impeachment não aconteça. O mandato da presidente tem que ser defendido", argumentou outro.

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(Foto: Thyago Marcel)