Jean Wyllys diz que vídeo das hienas de Bolsonaro “precisa ser levado a sério como uma ameaça grave”

O ex-deputado federal, Jean Wyllys, afirmou, em sua conta do Twitter, na madrugada desta terça-feira (29), que o vídeo das hienas, postado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e depois retirado de sua conta, “precisa ser levado a sério como uma ameaça grave”. Para Jean, o bolsonarismo é um “culto medonho que ameaça a divergência política”. Ele lembrou que “em passado recente, membros de seitas religiosas e políticas, orientados por discursos de seus líderes ou títeres, perpetraram massacres contra aquelas tidos como “inimigos” ou cometeram suicídios coletivos”. Últimos dias para você apoiar a grande reportagem da Fórum no rastro do Óleo das Praias do Nordeste. Bora contribuir! No final, Jean recorda: “Jamais podemos nos esquecer de como os nazistas fizeram, dos judeus, homossexuais, comunistas, ciganos e pessoas com deficiência, os inimigos da nação, e de como a maioria aceitou o extermínio dessas pessoas”.

As seitas, o culto a seus líderes e seus discursos de construção de inimigos não têm graça nenhuma. Ao contrário, são perigosíssimos. O bolsonarismo é culto medonho que ameaça a divergência política. O vídeo das hienas precisa ser levado a sério como uma ameaça grave.

— Jean Wyllys (@jeanwyllys_real) October 29, 2019

Mensagem apagada Não ficou mais de duas horas no ar a postagem em que Jair Bolsonaro se comparava a um leão cercado por hienas que queriam atacá-lo. Os predadores, no vídeo, foram representados por partidos, empresas ou organizações de diferentes posições ideológicas. Entre eles, o PT, MBL, ONU, PSOL, Folha de S. Paulo e Rede Globo. A repercussão da publicação foi das piores possíveis, tamanha a infantilidade da peça. Vale lembrar que o filho do presidente da República, o vereador Carlos Bolsonaro, assumiu recentemente que acessa e posta conteúdos na conta do pai no  Twitter. Muitos acreditam que tenha sido Carlos o autor da postagem que foi ridicularizada nesta segunda-feira (28).