Jô Soares, sobre entrevista com Dilma: "Queriam tanto ouvir que não teve sequer panelaço"

"Eu fiz as perguntas que precisavam ser feitas. Agora, se as respostas não agradaram, o problema é de quem ouviu", declarou o apresentador, em resposta às crítica de que o tom da entrevista teria sido ameno

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"Eu fiz as perguntas que precisavam ser feitas. Agora, se as respostas não agradaram, o problema é de quem ouviu", declarou o apresentador, em resposta às crítica de que o tom da entrevista teria sido ameno Por Redação O apresentador Jô Soares voltou a falar da entrevista que realizou com a presidenta Dilma Rousseff, exibida na última sexta-feira (12). "Todas as entrevistas no programa sempre foram feitas em tom de cordialidade e intimidade. Não é porque Dilma está com popularidade baixa que seria diferente. Não tenho porque mudar meu estilo", disse, em depoimento ao jornal Folha de S. Paulo, publicado nesta terça (16). "Queriam tanto ouvir a entrevista que não teve sequer panelaço. Foi uma recepção sensacional." Jô respondeu às críticas de que o tom da conversa com Dilma teria sido "muito ameno". "Não era um debate, era uma entrevista. Não cabia a mim rebater a presidente a cada momento. Eu fiz as perguntas que precisavam ser feitas. Agora, se as respostas não agradaram, o problema é de quem ouviu", declarou. O global confessou que o movimento que pede o impeachment da petista "começou a irritá-l0". "Como? Ela é a presidente da República. Ela foi eleita. Ela não é um técnico de futebol", considerou. Defendeu, ainda, a escolha da entrevistada: "O país está dividido, mas não é por isso que vou deixar de entrevista a presidente". Na sexta, o Programa do Jô marcou sete pontos de audiência na Grande São Paulo, dois a mais do que a média dos quatro anteriores. Para o apresentador, essa é a prova "de que estava certo". "Eu soube que bateu recorde, foi Trending Topic. Isso é o que interessa. A prova de que eu estava certo é que a entrevista despertou toda essa atenção", finalizou. (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)