Joice Hasselmann diz que se não for candidata, esquerda vence em SP e pode voltar ao cenário nacional

Pré-candidatura da deputada rachou o partido em São Paulo

Foto: José Cruz/Abr
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A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) está cheia de si. Ela afirma, no Painel, da Folha, desta terça-feira (1) que, se não for candidata à prefeitura de São Paulo, a esquerda vence na cidade e pode voltar ao cenário nacional. “Não posso permitir que uma birra de meia dúzia de gatos pingados jogue a prefeitura de São Paulo nas mãos da esquerda. Se a esquerda vencer na maior cidade do país, certamente haverá a pavimentação para que ela volte ao cenário nacional”, diz. Parte do seu partido, o PSL, não quer Hasselmann na disputa. Edson Salomão, recém-nomeado presidente do partido em São Paulo, revelou que vai defender prévias para a escolha do candidato a prefeito. “É democrático abrir a possibilidade de que outras pessoas se coloquem. Com certeza surgirão muitos nomes”, disse. O diretório estadual do PSL, presidido pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), aprovou uma nominata para criar um órgão na esfera municipal e, assim, ter o poder de lançar um novo nome à próxima campanha eleitoral na prefeitura de São Paulo. Medida bate de frente com as intenções de candidatura de Hasselmann. O senador Major Olímpio defendeu a pré-candidatura da deputada à prefeitura. Para ele, se perder a candidatura de Joice, o partido terá de lançar um nome sem expressão. “Com essa direção incompetente do PSL-SP, a tendência é não ter candidato ou lançar um ‘zé ruela’. Vai colocar na urna ‘17 zé ruela’”, afirma Olímpio, citando o número do PSL. “Bolsonaro vai passar vergonha em São Paulo. Só lamento.”