Julgamento do assassino bolsonarista de mestre Moa do Katendê é adiado na Bahia

O capoeirista foi esfaqueado depois de dizer para um eleitor de Jair Bolsonaro que ele tinha votado em Fernando Haddad no primeiro turno das eleições de 2018

Mestre Moa do Katendê - Foto: Reprodução/Instagram
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O apoiador de Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Ferreira de Santana, que assassinou o mestre de capoeira Moa do Katandê, teve seu julgamento adiado para 21 de novembro. Marcado, inicialmente, para 11 de setembro, a audiência teve sua data alterada pela juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Gelzi Maria Almeida Souza Matos. Ela acatou pedido da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA).

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Santana será julgado pelo homicídio duplamente qualificado de Romualdo Rosário da Costa, que tinha 63 anos. Mestre Moa levou 12 facadas nas costas no dia em que foi realizado o primeiro turno das eleições, em 2018. O réu também será julgado pela tentativa de homicídio de Germínio Pereira, primo do mestre de capoeira, que também foi esfaqueado por ele. Em caso de condenação, a pena pode variar entre 24 e 60 anos. A audiência acontecerá 13 dias depois da data que marca um ano da morte do mestre e um dia após o 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. Motivação política O inquérito sobre o assassinato de Moa do Katendê concluiu que a discussão político-partidária foi apontada como a motivação para o crime. O capoeirista foi esfaqueado depois de dizer para um eleitor de Jair Bolsonaro que ele tinha votado em Fernando Haddad (PT).