Lemann prevê Tábata Amaral presidenta da República

Considerado pela revista Forbes como o homem mais rico do Brasil (e o 35º do mundo) o megaespeculador carioca, e um dos principais mecenas da carreira política da deputada paulistana, a mencionou ao ser perguntado sobre se seu programa de bolsistas poderia eleger um presidente da República no futuro.

Jorge Paulo Lemann e Tabata Amaral (Montagem)
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Apesar de dizer que “não se mete em política partidária”, a verdade é que o megainvestidor carioca Jorge Paulo Lemann utiliza a fundação que leva seu nome para patrocinar as carreiras políticas de diversas figuras que atuam em Brasília e em outras capitais do país. A mais destacada delas é Tábata Amaral, a jovem deputada que foi eleita pelo PDT, e que agora está sem partido. Sobre ela, Lemann se referiu em uma entrevista ao jornal O Globo, ao ser perguntado sobre se acredita que os “movimentos de renovação” algum dia elegerão um presidente da República. Apesar da questão não citar nomes, o empresário foi direto: “a Tábata é jovem, tem 25 anos. O Eduardo Leite (governador do Rio Grande do Sul, do PSDB) tem 34. Eles têm uma vida pela frente”. A deputada Tábata Amaral foi eleita em 2018 pelo PDT, com o apoio político de Ciro Gomes. Porém, durante a votação da reforma da previdência, sua postura a favor do projeto de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro expôs suas rusgas com o partido e com o padrinho político. Na ocasião, ambos a criticaram com alusões a que sua lealdade era maior com os interesses da Fundação Lemann que com o partido. Após a exposição da briga, Tábata chegou a ser suspensa do PDT por alguns meses, mas logo foi reincorporada, em outubro passado. Na mesma entrevista, Lemann comenta, sobre os rumos do governo de Jair Bolsonaro, que “o rumo do Paulo Guedes está correto, mas poderia ter menos agito na parte política”. Sobre Luciano Huck, ele afirmou que “nem sei se ele será candidato”.