Lewandowski é relator de ação de bolsonaristas para barrar Calheiros da CPI do Genocídio

Objetivo central dos senadores Eduardo Girão (Podemos-CE), Jorginho Mello (PL-SC) e Marcos Rogério (DEM-RO) é livrar o governo Bolsonaro de investigações sobre omissões na pandemia

Ricardo Lewandowski - Foto: Divulgação/STF
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O mandado de segurança, apresentado por um grupo de senadores ao Supremo Tribuna Federal (STF), para impedir a presença de Renan Calheiros (MDB-AL) na CPI do Genocídio, terá como relator o ministro Ricardo Lewandowski. Ele foi sorteado nesta quarta-feira (28).

O senador alagoano foi escolhido relator da comissão, mas agora, o pedido feito pelos bolsonaristas Eduardo Girão (Podemos-CE), Jorginho Mello (PL-SC) e Marcos Rogério (DEM-RO), será analisado e a decisão enviada ao plenário. O objetivo central da manobra é livrar o governo de Jair Bolsonaro de investigações sobre omissões do Executivo na pandemia.

Para isso, a manobra dos senadores pretende que a Corte impeça a participação de qualquer parlamentar que seja parente de “possíveis investigados” na CPI.

Barbalho

Além de Renan, Jader Barbalho (MDB-PA), que é um dos suplentes da comissão, é pai do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB-PA).

A CPI do Genocídio investiga as ações e omissões do governo de Jair Bolsonaro no combate à pandemia do coronavírus, No entanto, além do Executivo, também será apurado o destino das verbas federais encaminhadas a governadores e prefeitos.

Com informações da CNN Brasil e do Estadão