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Após sucessivas tentativas frustradas de dar um golpe de Estado e derrubar o presidente Nicolás Maduro, o líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó revelou neste domingo (10) seu alinhamento com o violento golpe de extremistas da direita, que forçaram a renúncia de Evo Morales na Bolívia por meio de ameaças e uso da força.
Guaidó, que tem o apoio do governo brasileiro de Jair Bolsonaro, classificou o golpe na Bolívia como "furacão democrático", tentando pegar carona nos atos dos extremistas bolivianos.
“Brisa? O que se sente é um furacão democrático na América Latina! Que viva a Bolívia, a filha predileta do libertador”, tuitou, fazendo referência ao militar e político venezuelano Simón Bolívar, que em 1825 chamou o país de "minha filha predileta", ao liderar o processo de independência do país que, durante a colonização, era conhecido como o vice-reinado do Alto Peru.
Em janeiro deste ano, Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela, mas seu “mandato” é reconhecido somente fora do seu país, por entidades como a OEA (Organização dos Estados Americanos) e governantes de extrema-direita, como o estadunidense Donald Trump e o brasileiro Jair Bolsonaro. Em abril deste ano, ele também liderou uma tentativa de motim militar contra Nicolás Maduro, mas que também acabou em fracasso.¿Brisa? ¡Lo que se siente es el huracán democrático en América Latina! Que viva Bolivia, la hija predilecta del libertador
— Juan Guaidó (@jguaido) November 10, 2019