Escrito en
CULTURA
el
Cinco anos após sair do “Cordel do Fogo Encantado”, Lirinha acumula realizações em diversas áreas artísticas, mas no norte da bússola, ainda está a poesia. “O papel do artista é questionar o Rei, é mangar e dizer coisas que nem todo mundo pode dizer. A gente tem que estar ali, feito bobo da corte, rindo daquele rei assassino, que manga de você”
Por Igor Carvalho | Foto: Reprodução/Facebook
Quase cinco após deixar o “Cordel do Fogo Encantado”, José Paes de Lira, o Lirinha, segue encontrando sua inquietude, que não o deixa estagnar. “A paz eu encontro na música”, explica o cantor.
Herdeiro direto da “liberdade criativa” de Luiz Gonzaga, Lirinha tenta fugir de rótulos, que reforçam o capitalismo e sua prática de prateleiras, coisificando o artista. Em entrevista à Fórum, ele define seu momento como a “psicodelia da interlândia” e fala do encontro com o Hip Hop e a poesia periférica de São Paulo.
“Eu achava que eu conhecia tudo, que não me surpreenderia com nenhum movimento no Brasil ligado à poesia, mas nada se aproxima da grandeza de um sarau na periferia de São Paulo”, afirma.
Esta reportagem faz parte da edição 176 da Revista Fórum Semanal, para assinar e continuar lendo, clique aqui. Contribua com um jornalismo independente.