Mais dois suspeitos têm prisão decretada em caso de estupro coletivo no Rio

Outros três suspeitos já eram considerados foragidos no caso, e mais três foram presos temporariamente.

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Outros três suspeitos já eram considerados foragidos no caso, e mais três foram presos temporariamente Por Redação Os jovens Moisés de Lucena e Jeferson, o Jefinho, tiveram a prisão decretada por suspeita de terem participado do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, na zona oeste do Rio de Janeiro, informou a Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (3). Outros três suspeitos já eram considerados foragidos, e mais três foram presos temporariamente. Entre os que estão presos e foram transferidos ontem para o Complexo Penitenciário de Gericinó, o suposto ex-namorado da vítima e jogador de futebol, Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, deve deixar a cadeia hoje. A delegada responsável, Cristiana Bento, considerou que não há necessidade de manter a medida cautelar contra o suspeito, mas que ele continuará sendo investigado. Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos, e Raí de Souza, de 22 anos, também foram presos. Continuam foragidos Marcelo Miranda Correa, Michel Brasil da Silva e Sérgio Luiz da Silva Júnior. O advogado Eduardo Antunes, que defende Lucas, afirma que havia pedido a revogação da prisão temporária, alegando que seu cliente estava colaborando com a polícia. "Ele não estava atrapalhando a investigação. Estava se predispondo a ajudar, forneceu celular para ser periciado e pediu para fazer exame de DNA", disse Antunes. O advogado afirmou que a delegada deu parecer favorável ao pedido de revogação da prisão, mas, segundo a polícia, Cristiana apenas não pediu a renovação da medida. O pedido foi julgado pela 2ª Vara Criminal de Jacarepaguá. O Tribunal de Justiça evitou comentar o caso, que corre em segredo de justiça e é investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV). Eduardo Antunes afirma que Lucas esteve com a jovem e outro casal no lugar em que foi gravado o vídeo divulgado nas redes sociais. Seu cliente, no entanto, conta que foi embora com as outras duas pessoas, e a adolescente permaneceu na casa, onde ocorreu o estupro. Na semana passada, o advogado Cláudio Lúcio da Silva, que representa Raí Souza, também negou que ele tenha participado de estupro, mas admitiu que o jovem gravou o vídeo. Ele repetiu a versão do outro advogado de que os dois saíram de um baile e foram para o imóvel onde foi gravado o vídeo, mas que não houve estupro. "Negativa de autoria. Não houve estupro. Houve um ato consensual. O meu cliente filmou e assumiu em juízo, mas não foi ele quem divulgou", disse ele, quando acompanhou o cliente na delegacia. Raphael Duarte também nega que tenha participado do estupro. A reportagem não conseguiu contato com o profissional responsável por sua defesa. Em um texto publicado na internet e atribuído a ele, o suspeito conta que chegou a “uma casa que estava abandonada, aberta, toda suja, com cheiro de fezes e com uma mulher nua, dormindo e com os cabelos embolados, parecendo uma mendiga". Neste momento, o vídeo foi gravado e, logo depois, ele teria ido embora, segundo sua versão. Com informações da Agência Brasil Foto de capa: Reprodução/TV Globo