Outras histórias do Festival de Cultura Digital

Escrito en NOTÍCIAS el
Terminou no último domingo, a terceira edição do Festival de Cultura Digital.Br. Foram três dias de muitas trocas. É incrível como tem muita gente pensando novos conceitos de tecnologias sociais, colaboração, horizontalidade e construindo algo diferente da lógica de mercado e do lucro. Houve desde oficinas sobre como utilizar os softwares livres, como criar sites em wordpress, como montar uma rádio livre sem usar softwares proprietários, sobre os novos movimentos políticos que questionam a democracia representativa. No festival, também se discutiu como os governos podem promover a participação, disponibilizando os dados em códigos abertos para a população.                     O formato do festival teve tudo a ver com tudo isso, houve algumas palestras, mas os principais debates eram “desconferências”, onde as pessoas sentavam e passavam o microfone, aberto para todos. [caption id="attachment_186" align="alignleft" width="590"] Yochai Benkler e Gilberto Gil, na abertura do Festival[/caption]                         O festival terminou com a Orquestra Voadora tocando no gramado do Museu de Arte Moderna (MAM). Enquanto o Ônibus Hacker transmitia a final do Campeonato Brasileiro, atividade, que obviamente, teve muito público, o show do maestro pernambucano Spok, da Spok Frevo Orquestra, com o sertanejo Josildo Sá, sacudiu a galera, que dançou frevo até o fim, num clima woodstoquiano.   [caption id="attachment_187" align="alignnone" width="590"] Show de encerramento: A revolução do frevo[/caption] Leia também: Ocupa Rio e os conflitos das cidades Ônibus Hacker: muitas idéias vão circular por aí A vaia e um não nos representa para uma carta de Ana de Hollanda Festival no Rio discute os novos movimentos de ocupações no mundo Festival internacional reúne ideias e experiências da cultura digital no Rio