Maluf, sobre Lava Jato: "Nesta operação não tenho nada"

O PP, partido do ex-prefeito de São Paulo, lidera em número de políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras; para deputado, isso não afeta nem a imagem da sigla, nem a sua própria

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O PP, partido do ex-prefeito de São Paulo, lidera o número de políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras; para deputado, isso não afeta nem a imagem da sigla, nem a sua própria Por Redação Para Paulo Maluf (PP-SP), deputado federal e ex-prefeito de São Paulo, o fato de seu partido, até o momento, liderar em número de políticos suspeitos de envolvimento no esquema investigado pela Operação Lava Jato não mancha nem a imagem da sigla, nem a sua própria. "Está provado e comprovado que nesta operação não tenho nada. Sou um homem correto", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o parlamentar, procurado pela Interpol e condenado por improbidade administrativa.

"A imagem do partido continua ótima porque precisa provar que os 30 [políticos do PP que serão investigados na Lava Jato] são culpados. O partido é uma pessoa jurídica. Você não pode generalizar. O partido como partido continua o melhor partido do mundo. Tanto que estou nele há 48 anos", disse Maluf.

Na lista elaborada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (6), constam 30 integrantes do PP, entre os quais estão 18 dos 40 deputados do partido na Câmara e três de seus cinco senadores. Na relação há também ex-parlamentares e um vice-governador. (Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados)  

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