A mando de Alckmin e Doria, PM faz operação de guerra na Cracolândia

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Mais de 500 policiais, além de agentes da GCM, invadiram a região, no centro de São Paulo, disparando bombas, spray de pimenta e balas de borracha contra os moradores de rua e usuários de droga. Doria diz que "Cracolândia acabou" e anuncia o fim do programa social "De Braços Abertos", da gestão anterior Por Redação Cerca de 900 policiais, contando com a ajuda da Guarda Civil Metropolitana (GCM), realizaram na manhã deste domingo (21) uma verdadeira operação de guerra na região da Cracolândia, centro de São Paulo. A operação conjunta entre o governo municipal de João Doria e do governo estadual de Geraldo Alckmin tinha por objetivo identificar os pontos de venda de drogas e prender traficantes. Ao menos 38 pessoas foram presas e dezenas ficaram feridas. Outras dezenas foram expulsas de seus barracos e tiveram seus pertences tomados Os policiais chegaram disparando bombas de gás, balas de borracha e spray de pimenta contra moradores de rua e usuários de droga. Muitos estavam dormindo em seus barracos e foram pegos de surpresa. Não há, de acordo com o site Ponte Jornalismo, informações detalhadas sobre a presença de agentes da secretaria de Assistência Social ou de um acompanhamento médico ou psicológico para os usuários. Geraldo Alckmin, que acompanhou parte da ação, se recusou a responder quando foi perguntado para onde seriam levados os dependentes químicos. O prefeito João Doria, por sua vez, afirmou que "a Cracolândia acabou" e anunciou o fim do programa de redução de danos "De Braços Abertos", da gestão anterior, com a demolição dos hotéis e pensões que abrigavam os beneficiários. Confira, no vídeo abaixo, uma transmissão de parte da operação feita pelo coletivo A Craco Resiste.