Marca de Huck é acusada de racismo após pendurar manequim negro pelos pés

Essa não é a primeira vez que a empresa se envolve em polêmicas. No ano passado, ela colocou manequins com cabeças de veado e macaco e os dizeres "O preconceito está na sua cabeça". A campanha foi acusada, na época, de ironizar a militância de negros e gays.

Escrito en DIREITOS el
Essa não é a primeira vez que a empresa se envolve em polêmicas. No ano passado, ela colocou manequins com cabeças de veado e macaco e os dizeres "O preconceito está na sua cabeça". A campanha foi acusada, na época, de ironizar a militância de negros e gays Por Redação Um manequim negro pendurado de cabeça para baixo, com cordas amarradas nos pés, foi a maneira que a loja Reserva do Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, encontrou para chamar a atenção dos clientes. A ideia foi considerada ofensiva por boa parte do público, que acusou a marca de racismo. "Reserva. Sempre um mau gosto para montar vitrines e passar mensagens", escreveu um internauta ao denunciar a ação nas redes sociais. "Práticas de tortura e racismo em pleno shopping. E não sou só eu que está falando. Eu nem tinha reparado na vitrine até uma senhorinha negra passar ao meu lado e falar para si mesma: 'que horror!'", comentou. A empresa tem como um dos sócios o apresentador da TV Globo Luciano Huck. E essa não é a primeira vez que a marca se envolve em polêmicas. No ano passado, ela colocou em destaque manequins com cabeças de veado e macaco e os dizeres "O preconceito está na sua cabeça". A campanha foi acusada, na época, de ironizar a militância de negros e gays. Em outra situação, a UseHuck, etiqueta parte do Grupo Reserva, lançou a campanha "Somos Todos Macacos", que também foi bastante criticada pela comunidade negra. Foto de capa: Reprodução/Facebook