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Em busca de uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), o juiz Marcelo Bretas, responsável pelos casos da Lava Jato no Rio de Janeiro, seguiu a estratégia do ex-colega de toga e de força-tarefa, Sergio Moro, e foi às redes bajular Jair Bolsonaro.
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"Honrado em ter dentre os seguidores desta conta Twitter o Presidente da República do Brasil. Gratidão!", tuitou Bretas na madrugada desta segunda-feira (16) marcando Bolsonaro, sem, no entanto, receber resposta.
Bretas foi um dos mais entusiasmados magistrados quando Bolsonaro anunciou que nomearia um ministro "terrivelmente evangélico" para o STF. “Não sei se sou terrivelmente, mas sou fiel”, declarou dias depois. Marcelo e a esposa, Simone Bretas, que também é juíza, entraram na Justiça para garantir auxílio-moradia. O benefício permite que magistrados embolsem até R$ 4.377,73 caso não tenham um imóvel. O casal, no entanto, possui uma mansão de R$ 5,8 milhões, no Rio de Janeiro. Na época em que declararam seu patrimônio para tirar o benefício, informaram um valor que era quase metade do real que possuíam.@jairbolsonaro Honrado em ter dentre os seguidores desta conta Twitter o Presidente da República do Brasil. Gratidão!
— Marcelo Bretas (@mcbretas) September 16, 2019