Marina Silva pede interdição de Bolsonaro: "falta sanidade política"

Ex-ministra aponta ataques às instituições e estímulo à invasão de hospitais como demonstrações cabais da política perversa do presidente

(Elza Fiuza/Agência Brasil)
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A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva defendeu nesta segunda-feira (15) que o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) seja interditado. “O Brasil precisa interditar o presidente Bolsonaro por seus inúmeros crimes de responsabilidade e, ao que tudo indica, falta de sanidade política e institucional”, disse. Marina já vinha criticando duramente o presidente. Na sexta (12), comentou sobre a fala de Bolsonaro estimulando apoiadores a invadirem hospitais e filmarem seus leitos. “Como se o problema não existisse e a situação não fosse grave”, afirmou em sua conta no Twitter. “O crescimento do ataque às instituições e da invasão nos hospitais é uma demonstração cabal da forma política perversa com que o presidente usa o fanatismo de seus apoiadores pra manifestar, por meio de atos simbólicos de altíssima gravidade, suas ameaças ditatoriais.” Além de pedir a interdição de Bolsonaro, a ex-senadora pelo Acre pediu punição para os autores do ataque ao Supremo Tribunal Federal, no último sábado (13), quando bolsonaristas dispararam fogos de artifício contra a Corte. “O ataque criminoso contra o STF não pode ficar impune. Exige uma resposta firme da justiça e da polícia. O STF é o guardião da Constituição.” A procuradoria-geral da República instaurou uma investigação preliminar na noite deste domingo (14) sobre o ataque ao STF. A PGR determinou a abertura de uma notícia de fato (uma investigação preliminar) em resposta a um pedido do presidente do STF, ministro Dias Toffoli.