Massacre do Carandiru: Quatro réus serão ouvidos hoje (17)

Segundo dia do julgamento terminou com interrogatório de Pedro Franco de Campos e de juíza

(Marcelo Camargo/ABr)
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Segundo dia do julgamento terminou com interrogatório de Pedro Franco de Campos e de juíza Por Igor Carvalho Releia:  Carandiru, a tragédia 20 anos depois Um sistema que não funciona Hoje (17), 4 dos 26 réus serão ouvidos no julgamento do Massacre do Carandiru. Os demais 22 acusados vão exercer exercer o direito de não falar. O secretário de Segurança Pública à época, Pedro Franco de Campos, foi ouvido logo após o depoimento do ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho. [caption id="attachment_23079" align="alignright" width="384"] (Marcelo Camargo/ABr)[/caption] Campos confirmou as informações passadas pelos juízes corregedores Fernando Torres e Ivo de Almeida, de que teria autorizado o coronel Ubiratan Guimarães a invadir o Pavilhão 9. “Havendo a necessidade, o senhor pode entrar”, afirmou. O secretário ressaltou que, apesar de concordar com a “entrada da Polícia Militar”, não houve uma prestação de contas da PM sobre o fato. “Não sei nem como se deu a divisão da equipe na invasão.” A última testemunha do dia foi a juíza da Primeira Vara das Execuções Criminais e Corregedoria dos Presídios de Taubaté, Sueli Zeraik Armani. A advogada que defende os 26 réus, Ieda Ribeiro de Souza, a interrogou sobre o comportamento de presos em rebeliões, uma forma de tentar justificar a ação dos policiais. “É uma situação tensa, normalmente eles quebram todo o presídio”, afirmou a magistrada.