Metalúrgicos grevistas são demitidos e colocados em cárcere privado, diz sindicato

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Segundo relatos gravados em vídeo, funcionários do Estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo, foram demitidos por justa causa e obrigados a permanecer no local sob a coação de mais de 15 seguranças e policiais à paisana; assista Por Redação De acordo com informações da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM), mais de 40 trabalhadores foram mantidos em cárcere privado nas instalações do Estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo, por quase um dia inteiro. O fato teria acontecido com funcionários que estiveram à frente de uma greve, entre 31 de agosto e 17 de setembro, durante campanha salarial da categoria. Eles foram demitidos por justa causa e obrigados a permanecer no local sob a coação de mais de 15 seguranças e policiais à paisana. “Todas as portarias foram bloqueadas. Os policias fizeram uma barricada para impedir a saída dos funcionários que se recusaram a assinar a rescisão. Nós ficamos coagidos e os policiais até sacaram armas", relatou Alfredo Neto Barbosa, um dos demitidos. Na próxima segunda-feira (28), já está agendada uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Espírito Santo para reivindicar a reintegração dos trabalhadores demitidos por justa causa e para denunciar a prática ilegal da empresa. A direção da CNM também está articulando com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) o envio de uma denúncia contra o estaleiro à Organização Internacional do Trabalho (OIT). Confira abaixo o relato sobre o episódio, gravado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo. Foto: Divulgação