Milhares de pessoas vão às ruas em protesto contra assassinato de professores gays na Bahia

Os corpos dos dois homens foram descobertos carbonizados no porta-malas de um carro; polícia trabalha com a hipótese de homofobia como motivação para o crime.

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Os corpos dos dois homens foram descobertos carbonizados no porta-malas de um carro; polícia trabalha com a hipótese de homofobia como motivação para o crime Por Redação Os professores da rede estadual de ensino da Bahia Edivaldo Silva de Oliveira e Jeovan Bandeira foram mortos na cidade de Santa Luz, a 260 quilômetros de Salvador, na última sexta-feira (10). Os corpos foram descobertos carbonizados no porta-malas do carro de Edivaldo, conhecido como Nino. De acordo com conhecidos das vítimas, os dois eram muito amigos e trabalhavam juntos. Nesta semana, milhares de moradores da cidade fizeram uma manifestação contra a barbaridade do crime, exigindo maior agilidade nas investigações por parte das autoridades e pedindo mais segurança nas vias e rodovias públicas. Até agora, dois adolescentes deram depoimentos à polícia, mas foram liberados. Ninguém foi preso. O delegado que apura o caso trabalha com a hipótese de homofobia como motivação para o crime, já que os dois professores eram assumidamente gays. O assassinato de Edivaldo e Jeovan aconteceu no mesmo fim de semana do massacre em uma boate de Orlando (EUA) voltada ao público LGBT. A tragédia terminou com 49 mortos e 53 feridos. Foto: Pragmatismo Político