Ministério da Saúde diz agora que pico do coronavírus ocorrerá 'entre maio e julho'

Governo projetava entre final de abril e início de maio, mas casos e mortes continuam em acentuado crescimento

Foto: Mario de Oliveira
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O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, afirmou nesta terça-feira (5) que ainda não há informações disponíveis para declarar quando ocorrerá o pico dos casos de contaminação e mortes de coronavírus nos cinco estados mais afetados pela doença no país: São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Amazonas.

Oliveira disse que a curva de crescimento de casos aponta que o comportamento do vírus tem variado entre esses estados e que a única informação que pode garantir hoje é que o período mais crítico da doença será conhecido entre maio, junho e julho.

"Quando nós avaliamos o número de óbitos, é uma conclusão de duas, três semanas atrás. A situação no Amazonas, Ceará e Pernambuco segue uma tendência de padrão muito similar, de doenças respiratórias nessas regiões", afirmou. "São Paulo e Rio já apresentam padrões mais distintos. Não posso dizer quando seria o pico da pandemia."

Até março, o Ministério da Saúde afirmava que o pico seria entre o fim de abril e o início de maio, mas os casos e mortes continuam em acentuado crescimento. Nesta terça, balanço do ministério apontou que o Brasil chegou a um total de 7.921 mortes e 114.700 casos confirmados.

Com informações do jornal O Estado de S.Paulo