Moro tripudia contra Lula e mostra outdoor do "bom povo de São Bernardo do Campo" no apoio ao projeto anticrime

O ódio do ex-juiz da Lava Jato a Lula só aumenta desde que assumiu o comando do Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro

Lula e Moro em audiência (Arquivo)
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O ódio do ex-juiz Sergio Moro ao ex-presidente Lula aumenta a cada dia e dá sinais que ao lado de Jair Bolsonaro, o "super" ministro da Justiça continua dando as cartas aos subalternos com direito a tripudiar diante do ex-presidente, que teve a pena aumentada para "17" anos pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) nesta quarta-feira (27), em processo relatado pelo "amigo" João Pedro Gebran Neto. Para comemorar a decisão, Moro publicou em seu Twitter na manhã desta quinta-feira (28) mais um outdoor de apoio ao seu projeto anticrime. Desta vez, a propaganda foi instalada, segundo ele, pelo "bom povo de São Bernardo do Campo", onde mora o ex-presidente Lula. "#Projetoanticrime , apoio do bom povo de São Bernardo do Campo/SP. Não poderia faltar", publicou, em tom de ironia. Procurador O procurador Roberto Pozzobon, integrante da Força-Tarefa da Lava Jato de Curitiba, fez uma postagem nas redes sociais em que comenta sobre a condenação do ex-presidente Lula no caso do Sítio de Atibaia dando destaque ao número 17, relativo à pena definida pelo TRF-4 e visto como uma referência ao PSL, partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro. “Lava Jato: ‘Por unanimidade, TRF-4 eleva pena de Lula no caso do sítio para 1??7?? anos. Desembargadores Gebran Neto, Leandro Paulsen e Thompson Flores garantiram condenação do ex-presidente em 2ª instância'”, publicou Pozzobon. Parceiro de Deltan Dallagnol nos planos de enriquecer com a Lava Jato, Pozzobon é assíduo nas redes sociais e muitas vezes faz publicações que o colega evita fazer mas não vê problema em retuitar. Os dois procuradores são alvo de processo no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por mensagens reveladas no Vaza Jato em que conversam sobre a constituição de uma empresa na qual eles não apareceriam formalmente como sócios, para evitar questionamentos legais e críticas. “Vamos organizar congressos e eventos e lucrar, ok? É um bom jeito de aproveitar nosso networking e visibilidade”, disse Dallagnol ao colega.

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