Movimento LGBT quer representante no Conselho Internacional do FSM

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O movimento LGBT, em assembléia realizada na noite de sexta-feira, 30, deliberou pela criação de uma rede que incorpore os membros das diversas organizações do mundo em prol da livre orientação sexual, contra o fundamentalismo religioso e a homofobia. "Estamos
convencidas (os) de que o novo mundo, que todas (os) desejamos, transformando e superando esta sociedade capitalista opressora e discriminatória, será o resultado de nossas lutas comuns, e fazemos este apelo a todas as pessoas que estão participando do FSM, bem
como a sua organização internacional, para que incorpore de maneira mais efetiva estas bandeiras, que inclua em sua agenda unificada de lutas o o dia 17 de maio, o dia mundial de luta contra a homofobia", informa a carta produzida pelo movimento.

O documento também solicita que um membro da recém-criada rede seja incorporado no Conselho Internacional do FSM. "A rede LGBT surgida a partir deste Fórum tenha assento no Conselho Internacional do FSM". Segundo Paulo Mariante, do grupo Identidade,o movimento LGBT atua desde a primeira edição do Fórum, em 2001, e desde então a temática esta cada vez mais forte e presente. Porem, o segmento ainda não possui um representante no CI do FSM. Questionado sobre qual o argumento do Conselho, o ativista explica que o convite foi feito a uma entidade e que o CI não manifestou interesse. "Eles afirmam que no primeiro Fórum convidaram a ILGA, Associação Internacional de Lésbicas e Gays, porem não tiveram resposta".