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O governador do Amazonas, José Melo (Pros), afirmou na manhã desta quarta-feira (4) que "não tinha nenhum santo" entre os 56 presos mortos durante a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.
Da redação com informações do Valor
O governador do Amazonas, José Melo (Pros), afirmou na manhã desta quarta-feira (4) que "não tinha nenhum santo" entre os 56 presos mortos durante uma rebelião que durou cerca de 17 horas, entre domingo (1º) e segunda (2), no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.
"Não tinha nenhum santo. Eram estupradores, matadores (...) e pessoas ligadas a outra facção, que é minoria aqui no Estado do Amazonas. Ontem [terça], como medida de segurança, nós retiramos todos [os ameaçados] quem ainda restavam e segregamos a outro presídio para evitar que continuasse acontecendo o pior", afirmou o governador à rádio CBN, ao ser questionado sobre a ligação de facções no massacre. O massacre é apontado como resultado de uma disputa entre a Famílias do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).