No Brasil de Bolsonaro, 42,3% da população "empregada" vive de bicos, mostra IBGE

Divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, o nível de informalidade dos trabalhadores ocupados é recorde dentro da série histórica da pesquisa Pnad Contínua

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Dados informados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (30), mostram que o emprego com carteira assinada no país ficou praticamente estagnado no segundo trimestre, encerrado em julho com geração de apenas 10 mil postos frente aos três meses anteriores, variação considerada estável pelo instituto. Sem a geração de vagas com carteira assinada, o trabalho informal seguiu crescendo ao longo deste ano e chegou a 38,683 milhões de pessoas no trimestre móvel até julho, o que corresponde a 42,3% da população economicamente ocupada no país, de acordo com o Valor Econômico. No trimestre móvel até abril, esse percentual era de 41,3% Já o nível de informalidade dos trabalhadores ocupados é recorde dentro da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), que tem início no primeiro trimestre de 2012. Esse contingente de informais é composto por pessoas empregadas no setor privado sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por “conta própria” sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes.