Nova novela: Procuradoras da Lava Jato satirizaram morte de Arthur, neto de Lula

Procuradoras Jerusa Viecili e Monique Cheker
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"Preparem para nova novela ida ao velório." Esta foi a reação da procuradora Jerusa Viecili em resposta à notícia compartilhada no grupo Filhos de Januário 4 no Telegram sobre a morte do neto do ex-presidente Lula de apenas 7 anos. Enquanto, nas redes a maioria das pessoas expressava a tristeza e a solidariedade diante da fatalidade, novos diálogos revelados nesta terça-feira (27) pelo The Intercept e o Uol mostram como os procuradores da Lava Jato trataram a morte de Arthur. As conversas também trazem o que disseram os integrantes sobre os falecimentos da ex-primeira-dama Marisa Letícia e de Vavá, irmão de Lula. Em outro chat, o Winter is Coming, na mesma data, a procuradora Monique Cheker criticou a ida de Lula ao enterro do neto, marcado por forte emoção e tristeza.  Segundo relato de presentes no velório, Lula disse próximo ao caixão: "Arthur, você sofreu muito bullying na escola, por ser neto do Lula. Tenho um compromisso com você: vou provar a minha inocência e vou mostrar quem é ladrão e quem não é neste país. As pessoas que me condenaram eu duvido que possam olhar para os netos como eu olhava para você". A cerimônia teve escolta da PF, não foi permitida a entrada de militantes e não houve discurso. Lula permaneceu no local por duas horas, chorando muito. Mesmo assim, a procuradora Monique Cheker disparou: "Fez discurso político (travestido de despedida) em pleno enterro do neto, gastos públicos altíssimos para o translado, reclamação do policial que fez a escolta... vão vendo". O procurador Deltan Dallagnol postou uma notícia sobre o telefonema do ministro Gilmar Mendes a Lula, em que o ex-presidente teria se emocionado. O procurador Roberson Pozzobon comentou: "Estratégia para se 'humanizar', como se isso fosse possível no caso dele rsrs". Procurada pelo Uol, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba disse que não poderia se manifestar sem ter acesso integral às conversas. Assim como no Uol e no The Intercept, o espaço na Fórum está aberto. Monique Cheker, por meio de assessoria de imprensa, disse que não iria se manifestar.