Ômicron já é a variante da Covid-19 dominante no mundo, diz OMS

Relatório epidemiológico da organização mostra que 58,5% das infecções ocorrem pela variante. Na semana passada, mais de 15 milhões de casos de Covid-19 foram diagnosticados no mundo.

Movimento de pessoas em farmácia para a realização de exames rápidos de Covid e Influenza (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira (12) que a Ômicron tornou-se a variante do coronavírus dominante no mundo, sendo responsável por 58,5% dos casos de Covid-19 analisados.

Em seu relatório epidemiológico semanal, a OMS revela que dos mais de 357 mil casos sequenciados reportados à iniciativa global para o compartilhamento de dados sobre influenza e covid-19 (Gisaid, na sigla em inglês) nos últimos 30 dias, mais de 208 mil foram causados pela variante ômicron.

A variante delta, que foi a cepa dominante durante grande parte do ano passado, respondeu por 147 mil dos casos sequenciados (41%).

O relatório destaca ainda que há cada vez mais evidências de que a ômicron é capaz de "escapar à imunidade", pois há transmissão mesmo entre os vacinados e pessoas que já tiveram a doença.

No entanto, o documento ressalta que a variante é menos grave do que mutações anteriores do coronavírus Sars-Cov-2.

Em entrevista, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o mundo superou na semana passada a marca de 15 milhões de casos da covid-19, puxada pela variante. "Isso é de longe o maior número de casos em uma única semana - e sabemos que isso é subestimado", afirmou.

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