Mais uma vez nossa greve teve um balanço positivo. Em todos os estados a categoria aderiu ao movimento. Estamos mobilizados e vamos continuar mobilizados para que os governos estaduais e municipais coloquem em prática o piso salarial nacional do magistério da forma como foi aprovado no Congresso, após meses de amplo debate.
Ainda tem professor no Brasil, como é o caso do Rio Grande do Sul, que ganha menos que o salário mínimo. A lei sancionada em julho do ano passado pelo Presidente Lula determina que o valor do piso é de R$ 950 para uma carga horária de 40 horas semanais.
Por isso, não vamos dar trégua a governadores e prefeitos que não querem assumir essa responsabilidade.
A interpretação que o Supremo Tribunal Federal deu é que até o julgamento do mérito o valor do piso poderá ser composto por gratificações e abonos. Para governadores e prefeitos manter essa política é mais vantajoso porque esses penduricalhos não são incorporados ao salário do educador.
O país precisa aprender a respeitar a vontade do povo que foi expressa no parlamento.
Por isso, enquanto a legislação não for obedecida vamos pressionar. Faremos quantas greves forem necessárias até o cumprimento da lei.
Opinião: Não vamos dar trégua
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