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O Congresso argentino viveu na tarde desta segunda-feira (11) uma sessão especial pautada para transmitir o repúdio dos deputados e senadores ao golpe de Estado ocorrido na Bolívia. A medida conta com o apoio de representantes de todos os partidos políticos de aposição ao governo de Mauricio Macri, e também com o de um macrista.
O idealizador da iniciativa foi o deputado Leonardo Grosso, chefe do chamado Bloco Evita (peronistas de centro-esquerda), que aproveitou para reclamar sobre o silêncio de Macri a respeito do golpe: “é lamentável que ele tenha decidido não dizer nada, é muito grave que seu governo tente negar todo o ocorrido”, considerou.
Grosso também afirmou que “vamos a defender a democracia diante do avanço de setores antidemocráticos.
O repúdio ganhou o inusitado apoio de um deputado macrista, Daniel Lipovetzky, quem afirmou que “se move o rabinho é late é um cachorro! Se as Forças Armadas `recomendam´ (leia-se obrigam, exigem) a renúncia de um presidente eleito democraticamente, isso é um Golpe de Estado. É necessário que se aplique a Carta Democrática Interamericana da OEA e que esse organismo intervenha já!”.
https://twitter.com/Lipovetzky/status/1193652626572922880
A postura de Lipovetzky recebeu elogios do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández: “me tranquiliza ver que há pessoas no setor governista com a dignidade democrática que carece a outros”.
Me tranquiliza ver que en el oficialismo hay gente con la dignidad democrática de la que otros carecen. https://t.co/ugrd97dyhE
— Alberto Fernández (@alferdez) November 11, 2019