Papa envia presente a ativista kirchnerista presa pelo governo Macri na Argentina

Em sinal de apoio, Francisco enviou um rosário abençoado a Milagro Sala, dirigente de um movimento social que constrói casas e escolas em regiões pobres do país, presa em janeiro por organizar um acampamento em frente à sede do governo. No final do mês, o pontífice terá uma audiência com Macri para tratar sobre o caso

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Em sinal de apoio, Francisco enviou um rosário abençoado a Milagro Sala, dirigente de um movimento social que constrói casas e escolas em regiões pobres do país, presa em janeiro por organizar um acampamento em frente à sede do governo. No final do mês, o pontífice terá uma audiência com Macri para tratar sobre o caso Por Redação O Papa Francisco presenteou, na tarde desta segunda-feira (15), a dirigente kirchnerista e ativista oposicionista ao governo Macri na Argentina Milagro Sala. Ele enviou, por meio de Enrique Palmeyro - diretor de uma rede educacional da igreja - um rosário abençoado à ativista como sinal de apoio. "Transmiti ao Papa o pedido de oração pela situação de Milagro Sala e os cumprimentos do movimento. E ele me deu um rosário abençoado para ela. O Papa está sempre atento a todos que sofrem, contudo, a Justiça terá que fazer todo o necessário sobre o caso", disse Palmeyro em entrevista à rádio La Red. Milagro é mais uma entre as dezenas de ativistas que fazem oposição ao governo recém-eleito de Mauricio Macri e está detida desde 16 de janeiro por organizar um acampamento em frente à Casa Rosada, sede do governo. Líder do movimento kirchnerista Tupac Amaru, que constrói casas e escolas em regiões pobres, a militante foi, a princípio, acusada de "arruaceira", mas depois foi indiciada por fraude fiscal e associação com o narcotráfico. Ela teve sua casa invadida por policiais sem identificação e o caso é analisado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). No final do mês o Papa Francisco estará na Argentina e participará de uma audiência com o presidente Macri para tratar do assunto. Foto: Reprodução/Facebook