Papa Francisco desmente a mídia tradicional: 'Crucifixo comunista' não é ofensivo

Depois dos rumores de parte da imprensa de que o pontífice havia considerado o presente de Evo Morales ofensivo, o líder religioso explicou a história da obra e disse que a levaria consigo para o Vaticano; confira

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Depois dos rumores de parte da imprensa de que o pontífice havia considerado o presente de Evo Morales ofensivo, o líder religioso explicou a história da obra e disse que a levaria consigo para o Vaticano; confira  Por Redação  Alguns veículos de imprensa, bem como usuários de redes sociais, vêm repercutindo, nos últimos dias, a informação de que o papa Francisco não teria gostado da "cruz comunista" que ganhou de presente do presidente boliviano Evo Morales por considerá-la "ofensiva". "Isso não está bem", teria dito o papa em um vídeo do momento em que Francisco recebe a obra e que está circulando na internet. O próprio clérigo, no entanto, veio a público desmentir o vídeo e as informações sobre sua reação. De dentro do avião que o levou da Bolívia de volta para a Itália, nesta segunda-feira (13), o líder religioso disse que não considerou a obra ofensiva e ainda garantiu que levou o crucifixo consigo para o Vaticano. "Entendo esta obra e a considero uma expressão de arte de protesto. Não foi uma ofensa para mim e há opiniões erradas se espalhando por aí. Trouxe a obra comigo para o Vaticano", afirmou à imprensa. Em sua fala, Francisco ainda fez questão de explicar a história por trás da "cruz comunista", que é de autoria do jesuíta Luis Espinal, assassinado em 1980 por paramilitares de direita durante o golpe militar. Na Bolívia, o papa fez um discurso histórico no qual criticou o capitalismo e encorajou os movimentos populares a lutarem pelos seus direitos de terra e trabalho. Confira, no vídeo, o esclarecimento de Francisco sobre o caso: Foto: Juan Carlos Usnayo