ParlaSul lança declaração oficial em repúdio ao golpe de Estado na Bolívia

Deputada Fernanda Melchionna, do PSOL, foi uma das apoiadoras da moção, que denunciou “a violência da extrema direita, o racismo, a perseguição aos ativistas que defendem a soberania popular do povo boliviano”

Foto: Divulgação
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O Parlamento do Mercosul (ParlaSul) publicou nesta segunda-feira (11) uma declaração oficial de repúdio ao golpe de Estado cívico-militar ocorrido na Bolívia. Os membros do ParlaSul – representantes de Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Venezuela – se reuniram na sede da entidade, em Montevidéu, e aprovaram a declaração, com 45 votos favoráveis. O documento denuncia o golpe de Estado liderado por Luis Fernando Camacho e apoiado pelas Forças Armadas e corporações policiais, e também se refere à “violência política extrema, com violações de direitos humanos, que se instaurou no país, e que está pondo em perigo a vida de milhares de bolivianos”. Entre as representantes brasileiras do ParlaSul está a deputada do PSOL, Fernanda Melchionna, que afirmou que “a melhor contribuição que o ParlaSul pode dar nesse momento é repudiar esse golpe de forças reacionárias na Bolívia. Em nome do PSOL, declaro apoio ao povo boliviano e repudio a violência da extrema direita, o racismo, a perseguição aos ativistas que defendem a soberania popular do povo boliviano. Não vamos deixar que o passado ditatorial e que essa sanha autoritária se imponha e ataque a soberania dos povos da América Latina”. Nesta mesma segunda, a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do ParlaSul também aprovou uma moção de rechaço à violência e de repúdio ao golpe. [caption id="attachment_194749" align="alignnone" width="500"] Fotos: Reprodução[/caption]

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