Parler: Bolsonaristas aderem a nova rede social para fugir de regras contra fake news

Jair, Flávio, Eduardo e centenas de apoiadores do clã já migraram para a rede, que é sensação entre a direita global por ser menos rígido que o Twitter com fake news e discurso de ódio

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Diante das regras cada vez mais rígidas do Twitter, que vem punindo perfis e excluindo postagens que disseminam fake news ou discurso de ódio, o clã Bolsonaro resolveu adotar uma nova rede social: a Parler.

Criada em 2018, a plataforma se classifica como a rede da liberdade de expressão e "livre de censura", e se tornou, nos últimos meses, a nova sensação da direita global por ter menos regulações que o Twitter.

A interface da rede é praticamente idêntica a do Twitter, rede que os bolsonaristas, diante das sanções contra a família Bolsonaro, classificam como "comunista".

"Siga-me no Parler! A rede social que tem como prioridade a liberdade de expressão!", postou em seu Twitter, nesta quarta-feira (1), o senador Flávio Bolsonaro. Seu irmão, Eduardo Bolsonaro, e o pai, Jair Bolsonaro, também já têm perfis na rede. Os três já tiveram postagens apagadas no Twitter por serem classificadas como notícias falsas ou por violar outras regras da plataforma.

https://twitter.com/FlavioBolsonaro/status/1278378432510992386

Com a debandada do clã, bolsonaristas começaram a migrar em massa para e levaram o nome da rede à lista dos assuntos mais comentados do Twitter.

"Avisando aos esquerdistas que agora temos uma rede social de direita e com liberdade de expressão", tuitou uma bolsonarista.

https://twitter.com/mariate89047490/status/1278820868462743552

Nos Estados Unidos, a campanha de Donald Trump à reeleição já vem priorizando a publicação de conteúdo na rede social, em detrimento do Twitter.