O partido Novo foi o único a votar contra a Lei de Emergência Cultural, aprovada na Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (26).
Batizada “Lei Aldir Blanc”, em homenagem ao compositor morto este mês em decorrência da Covid-19, a lei prevê a destinação de R$ 3,6 bilhões da União para estados, Distrito Federal e municípios, na aplicação de ações emergenciais de apoio ao setor cultural durante o período de isolamento decorrente da pandemia do novo coronavírus.
Até mesmo o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO), fez acordo de sanção com a relatoria, o que garante a aprovação pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-SP). O projeto agora segue para o Senado e a expectativa é que seja aprovado rapidamente.
O Novo, no entanto, foi no caminho contrário. "O NOVO foi o único partido a orientar contra a criação do auxílio especial para artistas, que custará R$3,6 bilhões e será pago por toda a população. Somos contra privilégios setoriais. Todos os setores sofrem com a crise e com a pandemia. Todos devem ser tratados como iguais", tuitou João Amoêdo, ex-presidente da sigla e candidato à presidência em 2018 pelo partido.
A atitude do partido em votar contra o auxílio emergencial para a Cultura gerou uma enxurrada de críticas nas redes.
Confira.