Paulinho da Força é o campeão de voos com dinheiro público

DF - MÍNIMO/MANTEGA - POLÍTICA - O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT), exibe uma moeda de R$ 0,50 durante discurso no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira. 15/02/2011 - Foto: CELSO JUNIOR/AGÊNCIA ESTADO/AE
Escrito en POLÍTICA el
A Câmara gastou em bilhetes aéreos para os deputados federais R$ 47.563.307,55 (R$ 47,5 milhões!) de março de 2016 até o mesmo mês deste ano. O campeão do uso foi o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP). Só ele gastou R$ 289 mil, o que dá 438 passagens, média de 8,4 bilhetes aéreos por semana para ele e sua equipe. Da Redação com Informações do Controle Cidadão A Câmara gastou em bilhetes aéreos para os deputados federais R$ 47.563.307,55 (R$ 47,5 milhões!) de março de 2016 até o mesmo mês deste ano. Os dados constam do Controle Cidadão, ferramenta utilizada pela Casa para monitorar os gastos com a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar. O campeão do uso para esse fim é o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP). No período entre março de 2016 e fevereiro deste ano, foram executados pelo gabinete do parlamentar e principal liderança do Solidariedade R$ 289.135,67 em passagens. No total, foram 438 passagens, o que significa que, em média, o gabinete de Paulinho comprou 8,4 bilhetes aéreos por semana para ele e sua equipe. Paulinho da Força não teve gasto com passagens aéreas lançados em março --os parlamentares têm três meses de prazo para prestar contas. Desse total, houve reembolso de R$ 24.286,24 de passagens não utilizadas. Entre as regras da cota parlamentar, está a de que as passagens não usadas pelos gabinetes dos parlamentares terão seu valor devolvido para a Câmara. Dessa forma, o total utilizado foi de R$ 264.849,43. Segundo nota emitida pelo gabinete do deputado, "trata-se da atividade parlamentar normal". "As viagens são necessárias para o cumprimento de agendas, presenças em comissões e contatos políticos e administrativos. Tudo se deu dentro das atribuições do mandato popular, das regras da Câmara dos Deputados e da legislação vigente."