Pedem impeachment no Brasil, mas moram em Miami

Grupo que vive nos Estados Unidos organiza para o próximo domingo (15) um ato a favor do impeachment de Dilma; Miami, onde ocorrerá o protesto, superou as cidades brasileiras em votos no candidato Aécio Neves à Presidência no ano passado, com um total de 91,79%, contra 8,21% da petista.

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Grupo que vive nos Estados Unidos organiza para o próximo domingo (15) um ato a favor do impeachment de Dilma; Miami, onde ocorrerá o protesto, superou as cidades brasileiras em votos no candidato Aécio Neves à Presidência no ano passado, com um total de 91,79%, contra 8,21% da petista Por Maíra Streit Reduto de brasileiros, a cidade de Miami, nos Estados Unidos, foi o local que registrou maior percentual de votos no candidato Aécio Neves (PSDB) nas eleições de 2014 para a presidência da República. Nenhum município no Brasil superou a marca de 91,79% de votos válidos para o tucano, contra 8,21% de Dilma Rousseff. Decepcionado com a vitória da petista, um grupo de brasileiros que vive na cidade norte-americana organiza para o próximo domingo (15) um protesto a favor do impeachment, fazendo coro com outras manifestações que ocorrerão no mesmo dia. A convocação está sendo feita pelas redes sociais e tem cerca de 450 pessoas confirmadas. Além das pautas usuais dos manifestantes, como o fim da corrupção, a alta do dólar tem sido uma reclamação constante. Morando há 30 anos no exterior – sendo 13 na Argentina e 17 nos Estados Unidos –, a arquiteta Angélica Lucena é uma das apoiadoras do evento. “Como cristã e temente a deus, faço a minha parte por amor ao Brasil, terra onde nasci e fui criada ainda quando existia o governo militar, do qual ficou somente a nostalgia”, afirmou. Embora a intervenção dos militares não seja consenso entre o movimento, não é difícil encontrar quem defenda a ideia. Esse é o caso de Angélica. “Nunca houve ditadura. Isso é mentira. Somente temiam os militares os bandidos, os corruptos, os traficantes e por aí vai. As pessoas trabalhadoras e honradas se sentiam em segurança. E existia muito patriotismo”, complementou. Foto de capa: Reprodução