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O pedido de prisão de quatro integrantes do alto escalão do PMDB se justificaria porque, segundo a Procuradoria-Geral da República, foram traçadas estratégias de defesa combinadas tendo como objetivo evitar avanços nas investigações
Por Redação
Depois da divulgação de áudios do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, a Procuradoria-Geral da República pediu a prisão dos integrantes da cúpula do PMDB que tiveram seus diálogos gravados. Para a PGR, a medida seria mais eficiente do que o afastamento de Renan Calheiros, presidente do Senado, e Romero Jucá, ex-ministro do governo Temer, do Senado, impedindo o que consideram a ocorrência de um prejuízo maior à apuração dos fatos ligados à Lava Jato.
José Sarney, presidente da República entre 1985 e 1990, também consta entre os políticos que o titular da PGR, Rodrigo Janot, pediu prisão ao Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria aponta que existem sinais comprovando o interesse na criação de documentos que esconderiam os desvios enquanto Machado era presidente da Transpetro.
Renan Calheiros é alvo nove inquéritos na Lava Jato e Romero Jucá de dois. De acordo com Machado, em depoimento à PGR, o esquema de propina e de desvio de recursos chegava a 3%. Os peemedebistas receberiam sua parte em dinheiro vivo ou via doação legal por intermédio de fornecedores da Transpetro.
*Com informações da Folha de S.Paulo.