Pelo fim do financiamento de empresas às campanhas políticas

Há um quase consenso de que o atual sistema é falho, no entanto, em poucos dias, mais um processo eleitoral terá sido concluído sem que nada houvesse mudado

(TSE/Divulgação)
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Há um quase consenso de que o atual sistema é falho, no entanto, continua-se no mesmo sistema e em poucos dias, mais um processo eleitoral terá sido concluído sem que nada houvesse mudado, seja em grandes capitais ou pequenas cidades do interior Por Célio Turino [caption id="attachment_19515" align="alignright" width="300"] (TSE/Divulgação)[/caption] Muito se fala da reforma política e dos entraves do sistema atual de financiamento às campanhas, que induz à promiscuidade entre políticos e empresas, gerando corrupções e assaltos aos cofres públicos. Há um quase consenso de que o atual sistema é falho, no entanto, continua-se no mesmo sistema e em poucos dias, mais um processo eleitoral terá sido concluído sem que nada houvesse mudado, seja em grandes capitais ou pequenas cidades do interior. A única alternativa apresentada seria o Financiamento Público das campanhas. Em parte, o financiamento público pode contribuir para a diminuição da promiscuidade entre empresas e políticos, assim como para reduzir a influência do poder econômico, que claramente distorce processos decisórios. Porém, nada garante que, por baixo da legalidade, continuem prosperando essas mesmas relações corruptas e o financiamento público apenas agregaria uma nova fonte de recurso, encarecendo ainda mais as já caríssimas campanhas  eleitorais. Também há que se levar em conta a distribuição destes recursos dentro dos partidos, que tende reforçar as atuais estruturas de mando das oligarquias políticas e partidárias, além de restringir ainda mais os mecanismos de participação direta das pessoas nos processos políticos, via a cada vez mais intensa profissionalização das campanhas e da militância política. Continue lendo aqui