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Ju Isen, que ficou conhecida fazendo topless em protestos da direita, foi expulsa da passarela do Anhembi por tirar a fantasia no meio do desfile com o intuito de protestar contra a proibição da escola de samba, que não queria fazer apologia ao impeachment; agremiação estuda processar a modelo
Por Redação
O segundo dia de desfiles do Grupo Especial das escolas de samba de São Paulo contou com uma cena inusitada protagonizada pela modelo Ju Isen, que ficou conhecida no ano passado como a "musa do impeachment" por fazer topless em manifestações da direita. Desfilando como destaque da Unidos do Peruche, Isen foi expulsa pelo presidente da Liga das Escolas de Samba depois de tirar a fantasia no meio da passarela, o que pode fazer com que a escola de samba perca pontos. A atitude da modelo foi um protesto por te sido proibida pela escola a usar um tapa-sexo com uma caricatura da presidenta Dilma Rousseff.
De acordo com Sidney de Moraes, presidente da agremiação, a Unidos do Peruche não queria fazer apologia ao impeachment e, por isso, proibiu a modelo de desfilar usando o adereço. Ele contou ao portal UOL que Isen "já vinha dando problemas durante os ensaios técnicos" e que estuda processá-la.
"Ela não poderia ter desfilado nua. Foi convidada, mas assinou contrato com determinados termos a serem seguidos. Isso acaba denegrindo a imagem do Carnaval", afirmou.
Pouco antes do desfile, em entrevista, a "musa do impeachment" já mostrava que não estava satisfeita com a proibição de usar o tapa-sexo que continha uma apologia ao afastamento da presidenta Dilma.
"Eu quero essa roupa. É isso que o povo quer. Vim para manifestar", disse, apontando para o tapa-sexo.
Montagem: Brasil 247