Pesquisa do IBGE mostra que desemprego é o maior da série histórica

No governo Temer, cresce informalidade e trabalho doméstico

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No governo Temer, cresce informalidade e desemprego fica em 12% em novembro, o maior índice para o período desde 2012, quando pesquisa começou a ser realizada Da Redação O índice de desemprego em novembro ficou em 12%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE. Embora o índice tenha recuado em relação ao trimestre anterior (0,6 ponto percentual), esta é a maior taxa para o período desde que esta pesquisa começou a ser realizada em 2012. Naquele ano, o desemprego em novembro atingia 6,8% dos brasileiros. Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento do Lula. Clique aqui e saiba mais. O IBGE ainda mostra que a população ocupada cresceu 1,0% em relação ao trimestre anterior (mais 887 mil pessoas). A população desocupada (12,6 milhões) caiu 4,1% (menos 543 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. No entanto, o número de pessoas sem carteira assinada aumentou, mostrando a perda de direitos dos trabalhadores brasileiros, ainda mais com a Reforma Trabalhista, que passou a valer em novembro. O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11,2 milhões de pessoas) cresceu 3,8% em relação ao trimestre anterior (mais 411 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2016, subiu 6,9% (mais 718 mil pessoas). O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,2 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (junho-julho-agosto de 2017). No confronto com o trimestre de setembro a novembro de 2016, houve queda de -2,5% (menos 857 mil). Os empregados no setor privado sem carteira assinada cresceram 6,9% em comparação ao mesmo período em 2016, absorvendo 718 mil pessoas. Os que trabalhavam por conta própria também tiveram alta (5,0%), enquanto os trabalhadores domésticos cresceram 4,1% em relação a 2016. Confira abaixo os números do desemprego desde 2012