PGR diz que políticos com foro em inquérito das fake news têm relação com 'gabinete do ódio'

A Polícia Federal intimou, até o momento, seis deputados a prestarem depoimento no inquérito, que corre em sigilo no STF

Augusto Aras - Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quinta-feira (4) que as apurações envolvendo políticos com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal no inquérito das fake new têm relação com as investigações do chamado "gabinete do ódio".

Na manifestação, Aras não cita os políticos investigados. A Polícia Federal intimou, até o momento, seis deputados a prestarem depoimento sobre o esquema de disseminação de fake news e ameaças a autoridades.

Os depoimentos foram determinados por ordem do relator do inquérito no STF, ministro Alexandre de Moraes. A apuração corre em sigilo.

O chefe da PGR declarou ainda reconhecer que o STF tem sido alvo de ataques, e defendeu a continuidade das investigações, desde que a participação do Ministério Publico seja melhor definida.

A afirmação de Aras está em manifestação enviada ao STF em resposta a uma ação da Rede Sustentabilidade, que contesta a manutenção do inquérito. O pedido deve ser julgado na próxima quarta (10).

Com informações do G1