PGR pede abertura de inquérito contra Aécio e parte da cúpula do PMDB

Foto: Lula Marques / Agência PT
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Caso o STF aceite abrir os inquéritos, que são solicitados com base na delação do senador Delcídio do Amaral, políticos como Aécio Neves (PSDB-MG) e os peemedebistas Romero Jucá e Renan Calheiros se juntarão a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e passarão a ser oficialmente investigados em desdobramentos da Lava Jato Por Redação* Ferrenhos apoiadores do afastamento da presidenta Dilma Rousseff como o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, bem como a cúpula do PMDB no Senado e outros tucanos poderão se juntar a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e virem a ser oficialmente investigados em desdobramentos da Operação Lava Jato por denúncias de corrupção, lavagem de dinheiro e outros esquemas ilegais. Isso por que a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (2), um pacote de pedidos de abertura de inquérito contra os caciques com base na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT). O senador Aécio Neves (PSDB) é suspeito de receber propina de Furnas e acusado de maquiar dados do Banco Rural para esconder o "mensalão tucano". Já os senadores peemedebistas Romero Jucá (RR), Jader Barbalho (PA), Valdir Raupp (RO) e o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), são suspeitos de receberem propina das obras da hidrelétrica de Belo Monte. A PGR pediu também abertura de inquérito para investigação de outros citados por Delcídio como o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva; o deputado federal Marco Maia (PT-RS) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego. O Senado, assim como fez a Câmara dos Deputados, votará o prosseguimento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Caso a abertura dos inquéritos seja aceita pelo STF, a votação no Senado será, assim como na Câmara, presidida por um parlamentar investigado pela Justiça. *Com informações da Folha de S. Paulo Foto: Lula Marques/Agência PT