PGR: Romário é suspeito de receber caixa 2 da Odebrecht

A Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal para investigar se Romário (PSB-RJ) recebeu caixa dois de campanha na eleição de 2014; a suspeita é de que a Odebrecht tenha repassado R$ 100 mil ao senador.

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A Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal para investigar se Romário (PSB-RJ) recebeu caixa dois de campanha na eleição de 2014; a suspeita é de que a Odebrecht tenha repassado R$ 100 mil ao senador Por Brasil 247 A Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal para investigar o senador Romário (PSB-RJ) pela suspeita de receber caixa dois de campanha na eleição de 2014. A suspeita é que a Odebrecht deu R$ 100 mil ao senador. Registrada no STF como a petição 6.052, a investigação sigilosa ainda é inicial e caberá aos aos procuradores levantar provas se de fato houve pagamentos ao senador. Ele nega. O indício surgiu a partir de mensagens de celular trocadas entre Marcelo Odebrecht e seu subordinado Benedicto Barbosa da Silva Júnior, logo após a eleição de 2014. As conversas foram apreendidas pela Polícia Federal na fase da Operação Lava Jato que prendeu Marcelo Odebrecht. Na petição levada ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que a conversa entre os dois empresários é um indício da “prática habitual e sistemática de pagamento de propina”. Apesar de o diálogo citar R$ 100 mil para Romário, oficialmente não houve doações para o candidato, o que levantou à suspeita de caixa dois. A investigação, contudo, ainda está nos primeiros passos para tentar descobrir se efetivamente foi pago o montante tratado nas conversas. O caso de Romário foi tipificado como dois crimes a ser investigados: corrupção e lavagem de dinheiro. O pedido de Janot foi encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Por meio de sua assessoria, Romário negou as suspeitas e disse que nem sequer houve tratativas com a empreiteiras. Leia mais aqui. Foto de capa: Edilson Rodrigues/Agência Senado