PGR sobe o tom e diz que Lava Jato não é órgão autônomo e distinto do MP

A reação acontece depois da saída de três procuradores da força-tarefa em divergência com coordenadora da Procuradoria-Geral

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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A procuradoria-geral da República (PGR) elevou o tom contra a força-tarefa da Lava Jato neste domingo (28) e afirmou que mesmo com êxitos obtidos e reconhecidos pela sociedade, a operação “não é um órgão autônomo e distinto do Ministério Público Federal (MPF), mas sim uma frente de investigação que deve obedecer a todos os princípios e normas internos da instituição”.

A reação da PGR  acontece depois da saída de três procuradores da operação em uma divergência com a subprocuradora e coordenadora da força-tarefa na PGR, Lindora Araujo.

Na sexta-feira (26), a visita de Lindora ao Ministério Público em Curitiba gerou revolta dos lavajatistas. Eles alegam que a diligência no QG da operação no Paraná tinha o objetivo de acessar arquivos da equipe e a atitude foi vista como um risco para as investigações. Os membros da Lava Jato acionaram a Corregedoria do Ministério Público Federal.

Ainda segundo a PGR, o desembarque dos procuradores Hebert Reis Mesquita, Victor Riccely Lins Santos e Luana Macedo Vargas não deve afetar os trabalhos da força-tarefa, já que estas baixas na equipe de Brasília já estavam previstas para ocorrer na próxima terça-feira (30).

“Com a redução natural dos trabalhos no grupo da Lava Jato, decorrente de fatores como a restrição do foro por prerrogativa de função determinada pelo STF, a demanda existente continuará a ser atendida por assessores e membros auxiliares remanescentes, sem qualquer prejuízo para as investigações”, diz a PGR.

Com informações do Congresso em Foco

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