Os 12 policiais que participaram da ação no Complexo do Lins (RJ), a qual vitimou a jovem Kathlen Romeu, foram afastados das ruas.
A Delegacia de Homicídios da Capital, que está apurando o caso, informou que em paralelo às investigações da Polícia Civil a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) instaurou um procedimento apuratório.
Os agentes que participaram da ação afirmam que deram sete tiros de fuzil durante a operação. O cabo Marcos Felipe da Silva Salviano afirmou que se deparou com quatro criminosos num local de venda de drogas. Segundo o policial, todos estavam armados e um deles com fuzil.
O policial também relatou que os homens fugiram quando a polícia e iniciaram um tiroteio. Diante disso, o cabo revidou e disse que fez cinco disparos de fuzil em direção aos homens. O cabo afirma que durante toda a operação não viu Kathlen.
As 21 armas da operação foram apreendidas. A Polícia Civil quer descobrir de onde partiu o disparo. Já se sabe que foi uma bala de fuzil que matou Kathlen.
A mãe de Kathlen Romeu afirma que a filha foi morta por um policial, a corporação nega.
Porém, a munição foi recolhida do local onde Kathlen foi morta e nenhum vestígio foi encontrado. As cápsulas apresentadas na delegacia estavam intactas.