O capitão de um porta-aviões das forças armadas dos EUA com mais de 4 mil pessoas a bordo emitiu um pediu de ajuda urgente para o Pentágono: a propagação de coronavírus a bordo da embarcação.
Segundo o jornal estadunidense San Francisco Chronicle, 100 marinheiros acusaram testaram positivo no USS Theodore Roosevelt, ancorado na ilha de Guam, zona ocidental do oceano Pacífico.
Na comunicação ao Pentágono, o capitão Brett E. Crozier recomendou que todas as pessoas a bordo sejam colocadas em quarentena e afirmou considerar impossível conter o surto na embarcação. “Não estamos em guerra. Os marinheiros não precisam de morrer”, escreveu o capitão, pedindo que a tripulação desembarque e seja colocada em quarentena.
O elevado número de pessoas em ambientes limitados do porta-aviões torna praticamente impossível o cumprimento do distanciamento social, o que facilita a transmissão do vírus. Um porta-voz da Marinha dos Estados Unidos disse à Reuters que estão sendo “tomadas todas as medidas necessárias para garantir a segurança e o bem-estar da tripulação”.