Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP) afirma ter identificado caso suspeito de coronavírus

A paciente seria uma jovem de 22 anos, que mora na região central da cidade, e que regressou no último domingo (26) de uma viagem que fez à China, na qual passou pela cidade de Wuhan, epicentro do recente surto vivido no país oriental; caso se soma a outras 9 suspeitas no Brasil

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Nesta quarta-feira (29), a prefeitura de Mogi das Cruzes (SP) divulgou uma nota dizendo que identificou na cidade uma pessoa suspeita de estar com o coronavírus. A paciente seria uma jovem de 22 anos, que mora na região central da cidade, e que regressou no último domingo (26) de uma viagem que fez à China, na qual passou pela cidade de Wuhan, epicentro do recente surto vivido no país oriental. A  prefeitura afirmou que a jovem está sendo atendida em um hospital particular, e as análises realizadas até agora não apresentam o perfil clínico da doença, embora alguns exames ainda serão analisados por laboratórios em São Paulo, para se buscar um melhor diagnóstico. A paciente e seus familiares deverão ser monitorado durante as próximas semanas. Segundo os cientistas, o coronavírus possui um período de incubação (intervalo entre o contágio e a aparição dos primeiros sintomas) de até 14 dias. Outras 9 suspeitas  Em comunicado divulgado na tarde desta quarta-feira (29), o Ministério da Saúde anunciou que há 9 casos de pacientes que estão sob suspeita de infecção pelo novo coronavírus (2019-nCoV) no Brasil. Na terça-feira (28), foi confirmado que três pacientes estavam sob suspeita nos estados de Minas GeraisParaná e Rio Grande do Sul – já descartado. Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Ceará foram incluídos na lista. A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma reunião nesta quarta-feira (29) para avaliar se declara situação emergência global por conta da disseminação do vírus. Na terça-feira, a OMS aumentou o grau de risco global do coronavírus para “elevado”, ao invés de moderado. Essa decisão deixou o mundo inteiro em alerta. Pandemia?  O infectologista Marco Caseiro, em conversa com a Fórum considerou que a doença caminha para virar uma pandemia. “A gente está diante de um vírus pouco conhecido, nós não temos medicamento efetivo, não temos uma vacina. Nesse sentido, sempre traz um certo risco e o que nós temos de medidas é adotar um controle sanitário internacional, em portos, aeroportos”, afirmou.