Procuradora que atacou Lula por ir ao enterro do neto diz que TRF-4 deu “uma aula de direito”

Monique Cheker disse ainda sobre a decisão, tropeçando nas palavras: “deixa uma luz de esperança saber que há ainda julgadores independentementes” (Sic)

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A procuradora da Lava Jato, Monique Cheker, a mesma que atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ir ao enterro do neto, foi mais uma que comemorou a decisão do TRF-4 desta quarta-feira (27), que afrontou o Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do Sítio de Atibaia envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP). Para ela, a corte deu “uma aula de direito”. Além disso, a procuradora ainda tropeçou nas palavras ao afirmar que “as pressões políticas em julgamentos de grandes casos de corrupção são enormes e deixa uma luz de esperança saber que há ainda julgadores independentementes” (Sic). [caption id="attachment_196764" align="alignnone" width="437"] Foto: Reprodução[/caption] “O TRF-4 está dando uma aula de direito. As pressões políticas em julgamentos de grandes casos de corrupção são enormes e deixa uma luz de esperança saber que há ainda julgadores independentementes.” Afronta ao STF O presidente do TRF-4, Thompson Flores, seguiu o relator João Pedro Gebran Neto e o revisor Leandro Paulsen, e fez a corte, por unanimidade, rejeitar as preliminares que pediam o retorno do processo do Sítio de Atibaia às alegações finais e aumentar a pena para 17 anos, 1 mês e 10 dias. O julgamento foi realizado nesta quarta-feira e reproduziu o mesmo cenário do julgamento do caso Triplex do Guarujá, em janeiro de 2018. “Não se apontou em nenhum momento prejuízo”, afirmou Thompson Flores ao negar retorno do processo à fase de alegações finais, conforme orientação estabelecida pelo STF no caso de processos em que réus delatados não apresentaram alegações finais após réus delatores. A postura foi a mesma dos outros dois procuradores. Os três magistrados ainda negaram que houve “copia e cola” por parte da juíza Gabriela Hardt no processo. Ela foi acusada de replicar parte da decisão de Moro sobre o Triplex do Guarujá em sentença. “Houve o aproveitamento de estudos pelo próprio juízo. Estudos técnicos e gerais pelo caso feitos pelo próprio juízo”, justificou o revisor Paulsen.